Comparado com o método gama, o pórtico m tem, entre outras, as seguintes vantagens:
- Qualquer posição e espaçamento dos ligadores
- Independentemente do número de apoios e das condições de apoio
- Qualquer carga
Modelação
Uma secção em T (alma NH C24, banzo LH D50) é para ser modelada. Além disso, a alma e o banzo devem ser ligados por barras de acoplamento com libertações (barras rígidas) ao maior número possível de pontos discretos, de forma a detetar deformações idênticas dos dois elementos. O próximo passo é colocar uma barra na posição onde se encontra o ligador. Estes encontram-se rigidamente ligados à alma e ao banzo e são apresentados através da rigidez à flexão/resistência ao corte dos elementos de ligação. É colocada uma articulação ao nível da ligação composta.
Determinação da rigidez à flexão
Conforme mencionado acima, a rigidez à flexão das barras de reforço é determinada tendo em consideração a flexibilidade ao corte do ligador. Para isso, pode utilizar as fórmulas apresentadas na figura como resultados dos sistemas estruturais. Na figura acima, a rigidez à flexão foi determinada negligenciando a rigidez da alma e do banzo. Na figura abaixo, são tidas em consideração a rigidez da alma e do banzo.
O valor resultante pode ser facilmente editado no tipo de barra "Rigidez definível" sem ser necessário criar uma secção eficaz. O módulo de deslizamento pode ser determinado de acordo com a Tabela 7.1 da EN 1995-1-1. De acordo com esta tabela, resulta para um parafuso de diâmetro de d = 6 mm um módulo de deslizamento de 3469 kN/m. Se este valor for inserido na equação da Figura 02 (negligenciando a rigidez do banzo), o resultado é uma rigidez à flexão efetiva de 0,601 kN/m². A rigidez da deformação, bem como a rigidez ao corte, podem ser definidas como "infinita" com um valor alto.
Outra alternativa (apenas RFEM)
Outra forma de calcular vigas mistas conformes com barras é através da utilização de libertações de linha. Esta possibilidade é explicada aqui: