Estruturas de escadas

Condições de Contorno de Entrada Variáveis no Tempo (TVIBC) introduzem flutuações de turbulência realistas em simulações de vento, melhorando a precisão em comparação com fluxos constantes. Esta abordagem aprimora as previsões de pressões máximas, respostas dinâmicas e efeitos de rajadas em estruturas. O TVIBC conecta os resultados computacionais com dados de túnel de vento e códigos de design modernos, tornando-o uma ferramenta mais precisa para a engenharia de vento estrutural.

Este artigo apresenta o erro quadrático médio normalizado (𝑒²) como um critério de validação quantitativa para comparar dados simulados e observados. Destaca as fortalezas da métrica na calibração do modelo e sua aplicabilidade a pequenos conjuntos de dados. Também são brevemente discutidas as limitações devido à sensibilidade a outliers.

O artigo apresenta um método de validação para resultados de CFD baseado na abordagem de taxa de acerto definida no WTG-Merkblatt M3. Avalia se os resultados da simulação estão dentro de desvios absolutos ou relativos especificados em relação aos valores de referência. O método é aplicado a um exemplo com 12 pontos de medição, atingindo uma taxa de acerto de 90%, atendendo assim aos critérios de aceitação para o valor médio.

No RFEM 6, existe um controlo hierarquizado entre as superfícies de transferência de carga e os pisos no Modelo de edifício. Assim, também são possíveis paredes constituídas por superfícies de transferência de carga, para considerar fachadas cortina, por exemplo.

Ao gerar paredes de corte e vigas-parede, pode atribuir não só superfícies e células, mas também barras.

O modelo do edifício é calculado em duas fases:

• Cálculo 3D global do modelo completo, no qual os pisos são modelados como um plano (diafragma) rígido ou como uma laje de flexão
• Cálculo 2D local dos pisos individuais

Os resultados de pilares e paredes do cálculo 3D e os resultados dos pisos do cálculo 2D são combinados num único modelo após o cálculo. Isto significa que não é necessário alternar entre o modelo 3D e os modelos 2D individuais dos pisos. O utilizador trabalha apenas com um modelo, poupando, assim, tempo precioso e evitando possíveis erros na troca de dados manual entre o modelo 3D e os modelos 2D dos pisos individuais.

As superfícies verticais no modelo podem ser divididas em paredes de corte e vigas-parede. O programa gera automaticamente barras de resultados internos a partir destes objetos de parede, para que possam ser dimensionadas como barras de acordo com a norma selecionada no módulo Dimensionamento de betão para o RFEM 6.