Análise linear 🆚 não linear de materiais com o método de elementos finitos
O vídeo anexo mostra a diferença entre a análise linear e não linear de material utilizando uma laje reforçada por uma nervura sob flexão.
👉 Na análise linear, as tensões concentram-se em zonas estreitas, conduzindo frequentemente a picos de tensão irrealistas. Esta abordagem assume pequenas deformações e um comportamento puramente elástico, o que limita a sua precisão, especialmente próximo do ponto de cedência do material.
👉 A análise não linear, por outro lado, fornece uma representação mais realista através da redistribuição das tensões sobre os elementos finitos vizinhos. À medida que a tensão máxima se aproxima da tensão de cedência, as tensões começam a propagar-se, evitando a concentração vista nos modelos lineares. Quando ocorre a cedência, desenvolve-se a deformação plástica, conduzindo a maiores deformações e a uma distribuição de tensões mais realista.
O vídeo destaca como as distribuições de tensões na superfície observada inicialmente parecem ser semelhantes para as duas análises. Contudo, com um comportamento de material não linear, a redistribuição das tensões torna-se evidente à medida que o limite de cedência se aproxima. A comparação das curvas de tensão-deformação no gráfico ilustram melhor as diferenças. A análise não linear captura a deformação plástica para além do intervalo elástico, enquanto que na análise linear a relação tensão-deformação permanece estritamente linear.
Esta simulação na #DlubalSoftware destaca o valor da análise não linear em cenários de cedência ou deformação plástica, permitindo uma compreensão mais realista do comportamento estrutural.