Resposta:
O momento de restrição não é tido em consideração porque as barras contínuas foram definidas separadamente para a viga e os pilares. O FE‑LTB importa apenas os dados do modelo e as cargas (cargas concentradas e de barra) pertencentes ao conjunto de barras definido. Os esforços internos do RSTAB não são considerados. A modelação do sistema estrutural tem de ser o mais realista possível no FE-LTB.
Devido à introdução do sétimo grau de liberdade (empenamento), os esforços internos do RSTAB não podem ser utilizados. Assim, "corta" a barra contínua e as correspondentes cargas do sistema estrutural. Também é necessário definir as correspondentes condições de fronteira (apoios, articulações, molas). O cálculo de acordo com a torção com empenamento (análise de segunda ordem) fornece então os esforços internos referentes à carga e ao sistema estrutural definidos no FE‑LTB.
Se pretende considerar os esforços internos dos componentes adjacentes, tem de os definir adicionalmente como cargas concentradas ou cargas de barra no FE‑LTB.
Para realizar a verificação da encurvadura lateral por flexão-torção do pórtico biarticulado com o método de elementos finitos EF-LTB, o pórtico completo pode ser definido como uma barra contínua.
Para a análise de estabilidade com o FE‑LTB, é necessário aplicar imperfeições. Neste caso, não é apenas necessária uma pré-deformação para cada barra, mas também a forma própria é dimensionada para o valor especificado.