A rigidez à rotação de muitas ligações anteriormente consideradas como "fixadas" é tão grande de acordo com a EC 3 que se enquadram na categoria "dúctil". Significa que na teoria eles podem transferir momentos de flexão menores e devem ser considerados como uma mola no sistema estático.
De facto, não existem situações de pinos no estado limite último porque, por exemplo, as placas de extremidade se deformam plasticamente. De forma a permitir isto, têm de ser efetuadas as seguintes verificações, entre outras coisas:
a) Garanta a capacidade de rotação suficiente. Por exemplo, é necessário assegurar que o banzo da viga não se una ao pilar formando assim um braço de alavanca maior e, consequentemente, maior rigidez.
b) Garanta ductilidade suficiente. É necessário evitar que a ligação falhe abruptamente. Os componentes "frágeis" são parafusos e soldaduras. Em contraste, por exemplo, as placas de extremidade se deformam plasticamente como já descrito. Portanto, deve haver uma certa relação entre o parafuso e a rigidez da placa de extremidade. Na análise final, tem de selecionar frequentemente uma classe de rigidez dos parafusos mais elevada do que o habitual.
Estas verificações estão descritas na diretiva "ECCS TC10: Recomendações europeias para o dimensionamento de ligações simples em estruturas de aço, primeira edição 2009 ', apesar de ainda não estar na EN 1993-1‑8.
Uma vez que a normalização ainda não está totalmente regulamentada e de forma a facilitar a transição, também pode desativar a opção "verificação de ductilidade".