Esta página é útil?
31x
009957
2025-02-23

Exemplo de antena da Universidade RWTH de Aachen

Introdução

No campo da engenharia de vento, uma modelação e validação precisas são críticas para garantir a integridade estrutural e o desempenho aerodinâmico de várias estruturas, tais como antenas (Figura 1). Devido à sua natureza esbelta e muitas vezes flexível, as antenas são particularmente suscetíveis às forças induzidas pelo vento, tais como desprendimento de vórtices, galopes e choques. Se não forem considerados adequadamente na fase de dimensionamento, esses efeitos dinâmicos podem levar a vibrações estruturais significativas, fadiga de materiais e até mesmo rotura.

Para resolver estes desafios, é necessária uma validação rigorosa dos modelos computacionais para garantir que as previsões teóricas se alinham com o desempenho no mundo real. Um exemplo disso é a validação de simulações de carregamento de vento de antenas através de testes experimentais e análises dinâmicas de fluidos computacionais (CFD). Este processo permite aos engenheiros refinar os seus modelos, melhorar a precisão e aumentar a fiabilidade geral das estruturas de antenas em várias condições ambientais.

Em colaboração com a Universidade RWTH de Aachen, instituição de ensino superior em engenharia e ciências aplicadas, são realizados estudos práticos sobre estruturas de antenas expostas a cargas de vento. Através da combinação de abordagens teóricas com dados empíricos, o objetivo do projeto é reduzir a distância entre a simulação e a realidade, contribuindo para o desenvolvimento de projetos de antenas mais seguros e elásticos. Este estudo destaca a importância da validação na engenharia de vento, demonstrando como a colaboração académica pode resultar em técnicas de modelação mais precisas e um melhor desempenho estrutural em aplicações reais.

Descrição

No exemplo de validação atual, é analisado o coeficiente de força para a simulação CFD no RWIND e para o estudo experimental {%>

Solução analítica e resultados

A suposição necessária da simulação de vento é ilustrada conforme a seguinte tabela:

Tabela 1: Relação dimensional e dados de entrada
Podstawowa prędkość wiatru V 10 m/s
Dimensão do vento cruzado B 0,080 m
Dimensão longitudinal [BUG.DESCRIPTION] 0,058 m
Altura href 0,5 m
Espaçamento inferior Gap, França 0,20 m
Densidade do ar – RWIND ρ 1,25 kg/m3
direções do vento θVento 0o a 360o com incremento de 30o Grau
Modelo de turbulência – RWIND RANS k-ω SST estável - -
Viscosidade cinemática (Equação 7.15, EN 1991-1-4) – RWIND ν 1,5*10-5 m2/s
Ordem do esquema - RWIND - -
Valor residual – RWIND 10-4 - -
Tipo de residual – RWIND Pressão - -
Número mínimo de iterações - RWIND 800 - -
Camada limite - RWIND NL 10 -
Tipo de função de parede - RWIND Melhorado/Combinado - -
Intensidade de turbulência I 3 % -

Os coeficientes de força do vento para várias direções do vento (θ = 0o a 360o com incrementos de 30o ) foram determinados utilizando o RWIND, conforme ilustrado na Figura 3. Os resultados indicam um desvio de aproximadamente 8% em relação aos dados experimentais.

Além disso, o modelo da antena está disponível para download aqui:


Referências
  1. Krieger, D. (2024). Determinação de cargas de vento realistas atuando em estruturas de antenas em coberturas através de ensaios em túnel de vento (Tese de bacharelato). Instituto de Construção em Aço, RWTH da Universidade de Aachen.